terça-feira, dezembro 13, 2011

Este blog foi criado com o objetivo de:


·        Divulgar o livro ‘“PARE DE FUMAR, DEUS QUER TE ABENÇOAR”


·        Fornecer informações aos fumantes e não fumantes sobre os malefícios do fumo


·        Orientar os fumantes sobre como deixar de fumar


·        Mostrar aos fumantes como a relação deles com Deus está abalada por causa do vício

·        Abençoar a vida do fumante


·        Criar um grupo de apoio e oração aos fumantes (interessados em participar do grupo de apoio devem mandar email para paredefumardeusquerteabencoar@gmail.com)


     Se quiser mandar mensagens anapaulaleao@ig.com.br



(Para baixar o arquivo do livro no seu computador acesse o site 
www.elivros-gratis.net)



Capítulo

1

O Testemunho

Contato

Meu primeiro contato com o fumo foi aos dois anos de idade, quando comi vários cigarros, antes de minha mãe perceber e tirá-los do meu alcance, mas minha primeira percepção real do que era o fumo ocorreu aos sete anos.

Um tio meu foi passar alguns dias em minha casa. Ele fumava muito e percebi que o cheiro era horrível. Fiquei preocupada e comecei a lhe falar que ele iria morrer, por estar fumando. Nada do que eu disse lhe comoveu, daí resolvi esconder os seus cigarros. Meu tio ficou totalmente atormentado, mas eu fiquei orgulhosa, achando que tinha feito a coisa certa.
        
Anos mais tarde, fomos morar próximo desse tio, que tinha acabado de se casar. Para minha surpresa, eu havia ganhado uma tia maravilhosa, que me paparicava com presentes e afeto. Como meu tio, ela também fumava muito, mas nunca abordei nada sobre o cigarro, pois minha admiração por ela era imensa e, por incrível que pareça, comecei a admirar por tabela o fato de fumar. Até mesmo o cheiro não me incomodava mais.

Meu pai também fumava, apesar de serem cigarros mais “fracos”. Quando eu mexia no seu maço de cigarros ou reclamava do fato dele fumar, a resposta era sempre a mesma: “Sei que estou errado e um dia pararei de fumar”. Com o tempo ele realmente diminuiu a quantidade, o tipo do fumo e certo dia ele parou por completo, mas sua referência permaneceu.

Aos dez anos comecei a simular o ato de fumar: na hora do banho, acendia o aquecedor do banheiro com um fósforo e depois o levava a boca ainda acesso, ficava puxando o ar, sentia um gosto de pólvora e fumaça.

Fumando

Então, quando fiz treze anos, resolvi fumar. Achava bonito, queria imitar os adultos. Em apenas seis anos havia me esquecido que um dia levantei a bandeira contra o cigarro. Sem qualquer motivação adicional, comprei um maço na padaria mais próxima, fui ate a garagem do meu prédio e iniciei a minha vida de fumante.

Fumei apenas dois cigarros. Na mesma hora fiquei tonta, sentei no chão e, ingenuamente, adorei a sensação. Fui para casa, lavei bem as mãos e escovei os dentes para os meus pais não perceberem qualquer vestígio do fumo. Com o tempo foi ficando difícil disfarçar o odor que exalava de mim, pois eu aumentara a quantidade de cigarros. Minha mãe logo percebeu e, com medo de ser descoberta, comecei a mentir: cheguei a inventar que o cheiro vinha de uma amiga, que eu era apenas uma fumante passiva.
Não durou muito para meus pais descobrirem a verdade. Eles brigaram um pouco, mas liberaram que eu fumasse, contanto que fosse do lado de fora de casa. Naturalmente, em pouco tempo já estava fumando em todo lugar.

Faltava apenas minha mãe fumar, o que não demorou, pois pouco tempo depois meus pais se separaram e o cigarro passou a ser seu companheiro nefasto. Não bastasse isso, ela se aproximou de uma pessoa que fumava também. E muito.

Éramos três fumantes, a casa dominada pela fumaça e assim passei até os 16 anos, quando, certo dia, me dei conta das minhas mãos amareladas, dos meus cabelos mal cheirosos e de uma terrível falta de ar. Achei aquilo demais para alguém da minha idade, que deseja intensamente se sentir bonita e cheia de saúde. Resolvi parar de fumar. Já não achava mais graça, todo o glamour havia passado. Estava incomodada, me sentindo escrava do vício. Simplesmente deixei o cigarro para lá, de uma maneira bem fácil.

Passei algumas semanas me sentindo bem, livre, mais bonita. Infelizmente, nessa idade eu estava cercada de amigos fumantes e com essa convivência voltaram todas as sensações do fumo: o odor, os gestos, a impressão de prazer. Logo voltei a fumar, por puro hábito do grupo, como forma de socialização.

Aos dezoito anos comecei a trabalhar em uma atividade que não permitia pausas para o fumo. Precisava ficar horas sem fumar, para mim era um martírio. À noite eu ia para a academia de ginástica e, no trajeto que fazia a pé, me sentia sem fôlego. Na verdade, chegava exausta e não me enganava: já sabia nessa época que era por causa do fumo. Na musculação quase não respirava mais, até as escadas me cansavam, me sentia ruim por dentro, mas com um corpo jovem, com aparência “saudável”. Por que os males do cigarro não se mostram muito claramente no nosso corpo? Tudo acontece internamente e parece que estamos bem de saúde, quando na verdade estamos morrendo lentamente por dentro.

Quando íamos passear, geralmente ao cinema, lembro-me de um em especial, com área exclusiva para fumantes. Ficava animada e só gostava desse cinema, pois os outros me deixavam muito mal, duas horas inteiras sem fumar. Dava até tonteira, eu perdia a vontade de estar naquele filme, de estar me divertindo, porque não queria nem por um minuto ficar me sentindo privada do meu vício.

Eu também adorava minhas viagens de avião. Quando a lei proibiu o fumo a bordo, pensei como agüentaria visitar meus parentes, no suplício que seriam 4 horas sem um cigarro. Pensava em tomar calmantes, ir de ônibus. Só de imaginar não fumar – ou estar com alguma restrição ao fumo – era horrível. Não deixei de visitar nenhum parente em função disso, minha vontade de revê-los era maior, mas minha alegria em viajar bem menor.

Aos dezenove anos meu vício chegou ao auge: comecei a fumar mais de um maço por dia, acordando inclusive em plena madrugada para fumar. As pessoas com quem eu convivia – minha mãe, que na época já não fumava mais, e algumas amigas - começaram a reparar e pediam insistentemente que eu pelo menos diminuísse a quantidade de cigarros, pois era um cigarro após o outro: às vezes, nem tinha intervalo, era um na boca e outro acesso no cinzeiro.

Confesso que até eu me assustava com isso, pensava aonde ia parar: dois, três maços por dia? Qual o limite? Estabeleci que mais de dois maços seria loucura. Quando o segundo maço acabava - o que sempre acontecia -, eu ficava como louca, esperando um novo dia para recomeçar a contagem dos quarenta cigarros.

Acorrentada

Junto com o fumo, veio outro vício: o cafezinho. Tomava mais de um litro por dia, muitas vezes só para estimular ainda mais a vontade de fumar. Não sentia fome alguma, o cigarro era meu alimento, horas sem ingerir nada além de cafezinho. Nada é de graça, ganhei uma gastrite com esses hábitos.

Eu estava me sentindo acorrentada, como se estivesse amarrada a um peso, sufocada por esse vício. O fumo em momento algum podia faltar: eu podia estar doente, acamada, mas ia me arrastando até onde encontrasse cigarro à venda – acho que poderia andar quilômetros. Quando eu tinha resfriado, ficava sufocada, sem ar, mas não parava, apenas diminuía o numero de cigarros, mesmo me sentindo muito mal, inalando a fumaça junto com o gosto ruim de tudo que vem junto com a gripe.

Quando eu tinha um dinheiro a mais na minha carteira, o que era raro, ao invés de comprar algo bom para mim, comprava o pacotão com 10 maços de cigarros. Era um estoque, para garantir que eu não ficaria sem fumo, mas sabe o que acontecia? Eu fumava mais e mais, pois tinha acesso fácil, ultrapassando o meu limite de dois maços ao dia.

Certa vez percebi que o cigarro havia mudado, estava mais forte, parecia mais misturado com outras substâncias. Apareceram na mídia muitas reportagens sobre esse tema, cigarros falsificados e com muita mistura, que viciavam e matavam mais rapidamente. Eu já era uma expert em fumo, a ponto de notar diferença na qualidade do produto: sabia distinguir perfeitamente o cigarro original do falsificado. Foi nesse momento que tomei consciência de quantas substâncias tóxicas existiam no cigarro e comecei realmente a preocupar-me com minha saúde.

Grávida

Aos vinte anos conheci o meu marido. Ele não fumava, gostava muito de mim e respeitava meus hábitos. Para não me magoar, não dizia nada quando eu fumava ao seu lado. Ele aceitava passivamente meu vício e logo casamos.

Aos vinte e um anos, fiquei grávida da minha primeira filha. Eu me sentia péssima, estava gerando uma criança e continuava a fumar. Sabia que minha filha sentia todo aquele mal, sabia que o cigarro poderia afetar o desenvolvimento do feto, sabia que o bebê poderia nascer doente, antes do tempo, mal formado, pequeno, ou mesmo abortar “naturalmente”, mas nem assim consegui parar de fumar. Foi uma gestação bem difícil: sentia enjôos fortes, não conseguia me alimentar, vomitava bastante. Perdi seis quilos nos primeiros quatro meses da gravidez. Eu parecia uma caveira, não estava bonita e não me sentia saudável, como imaginava que uma grávida deveria se sentir. Afinal, gravidez não é doença. Minha doença era o fumo.

Quando eu andava na rua, as pessoas olhavam para mim ao acender um cigarro. Era um olhar de repreensão, de “como pode uma grávida fumar”, um olhar de julgamento. Sentia-me envergonhada, sabia que elas tinham razão: minha filha nem havia nascido e eu estava sendo uma péssima mãe. Ao invés de parar de fumar, para me defender, disfarçava o cigarro, escondia atrás do meu corpo e até evitava fumar em locais com muitas pessoas. O olhar me incomodava.

Deus é tão misericordioso que, apesar do fumo, minha filha nasceu perfeita, saudável - nada de ruim aconteceu ao meu bebê. Entretanto, o vício era tão forte que nos preparativos para o nascimento fiquei mais preocupada com a impossibilidade de fumar do que com a recuperação da cesárea próxima. Entre fraldas, roupinhas e lembrancinhas, coloquei alguns maços na bolsa. Após o parto, senti uma enorme vontade de fumar. Comecei a me sentir mal e tentei levantar. Os pontos da operação doíam muito, mas eu queria fumar de qualquer jeito. Então, ainda na maternidade, resolvi testar minhas forças. Na primeira oportunidade, fui curvada até o banheiro, onde havia uma pequena janela. Apoiei-me nela, fumei. Minha filha, no berçário.

Para estimular a recuperação da cesárea, o médico recomendou andar pelo corredor da maternidade. Mesmo toda dolorida, eu esticava até a saída – corredor, elevador, corredor -, para poder fumar livremente. Claro que inventei várias vezes de retornar àquele lugar somente para fumar.

O Isolamento

Ao retornar para minha casa, além da recém-nascida, vieram os cigarros. Logo meu marido reclamou, pois não admitia o fumo na presença do bebê. O adulto pode decidir se aceita ou não ser um fumante passivo, pelas pessoas de que gosta. As crianças, e em especial os bebês, não podem exercer esse poder de escolha. Assim, entendi o pedido dele e estabeleci um limite territorial ao cigarro: não fumaria mais dentro de casa e jamais perto da criança. Também estabeleci um limite de um maço por dia.

Apenas cinco meses depois estava grávida do meu segundo filho. Logicamente, continuei fumando e passei por tudo de novo: vômitos, enjôos, perda de peso, só que agora com mais um agravante: como não podia fumar dentro de casa, passava o dia inteiro num vai-e-vem da casa para o corredor do prédio. Eu deixava de estar com a minha filhinha, de brincar com ela, trocar a sua fraldinha, para fumar, isolada, muitas vezes ao dia. É incrível o que se descobre ao fazer uma pequena conta: eu levava dez minutos por cigarro, no mínimo. A cada maço, vinte cigarros, 200 minutos, mais de três horas longe da presença da minha filha, no momento que ela mais precisava de mim. E com outro no ventre.

Quando eu ia pegar no bebê, desinfetava minhas mãos, escovava os meus dentes, passava perfume no cabelo, tudo muito trabalhoso. Eu me sentia tão mal, inadequada, queria mudar aquela situação, mas não me sentia forte o suficiente para lutar contra os sintomas da abstinência. Meu segundo filho nasceu, uma criança linda e saudável, novamente Deus abençoou minha família. E a história se repetiu, minhas caminhadas pela maternidade, apesar das dores, e a mesma janela pequena.

Por esse tempo, por imposição legal, houve uma série de medidas contra o fumo, como forte redução na veiculação de propagandas de marcas de cigarros, obrigatoriedade de embalagens com advertências escritas e visuais sobre efeitos da nicotina e proibição de fumar em locais fechados. Com o respaldo da lei e certa consciência coletiva, pessoas que antes aturavam passivamente a proximidade de fumantes, começaram a demonstrar intolerância com aqueles que fumavam publicamente. Mesmo em ambientes abertos, muitas delas olhavam para mim de uma forma agressiva, quando eu acendia um cigarro, pior ainda se acompanhada de meus filhos.

Eu me sentia fora de moda, literalmente, pois o moderno era ser saudável, ser natural e isso não incluía o fumo. Eu estava socialmente deslocada: fazia ginástica e quando saia da academia logo acendia um cigarro. Minha respiração era difícil, meu pulmão reclamava, meu corpo não aguentava mais aquela situação e dava vários sinais de falência. Eu ignorava seus avisos.

Quando acordava pela manhã, eu sentia muita vontade de fumar e não conseguia deixar de fazê-lo. Então, eu chorava, sentia nojo de mim e do cigarro, vomitava. Aquilo se repetia dia após dia, por meses, vivia sentindo revolta, nojo, fracasso.

Na Igreja, ao ouvir a palavra de Deus, que é baseada no amor aos outros e a si próprio, me sentia ainda pior. O Espírito Santo falava pra mim, diretamente, o quanto eu estava errada, o quanto eu não me amava e eu me sentia envergonhada, pois, nesse momento, Deus tirava as vendas dos meus olhos, me fazendo enxergar a verdade. Estava desobedecendo às suas leis, cometendo suicídio aos poucos, o que é contrário aos seus ensinamentos. Apenas Ele tem autoridade para nos tirar à vida.

Então, aos vinte e quatro anos, veio a compreensão: eu estava fraca, triste, cansada, mal cheirosa, num ponto limítrofe. Em um ato heróico, resolvi que iria mudar, definitivamente, dar um basta naquilo. Não havia nascido fumando e não iria morrer fumando. Começou minha guerra contra o fumo. Ainda não sabia o que me esperava, quantas batalhas teria que travar, mas havia decidido vencer esse desafio de qualquer maneira.

Parando de fumar

Comecei a ler sobre o fumo, principalmente sobre os males que ele provocava. A cada nova informação mais repulsa sentia deste vicio e me perguntava por que fui tão ignorante, tão fraca e sem amor por mim mesmo. Pesquisei na Internet vários métodos que me prometiam ajudar a parar de fumar e resolvi colocá-los em prática

Meu primeiro método foi tentar diminuir a quantidade de cigarros: de um maço por dia, passei para meio, mas quando tentei diminuir ainda mais, não consegui. Ao menor sinal de stress, mesmo diante de um problema de fácil resolução, logo aumentava a quantidade de cigarros e voltava para o início. Entendi que isso não ia funcionar para mim: eu queria PARAR de fumar e não diminuir. Mesmo assim continuei em estratégias de diminuição gradual do vício.

No segundo método, troquei a marca do cigarro, de um forte para o mais “fraco” que existia na época. Foi bem estranho, pois eu puxava e não sentia a fumaça entrar nos meus pulmões, parecia que não estava fumando, ficava com enjôo. Era como se alguém que desejasse parar de tomar refrigerantes resolvesse ingeri-los misturado com água. Não sacia a vontade e tem um gosto horrível. Novamente não consegui seguir em frente.

Parti para um terceiro método: filtros chamados de piteiras, para serem colocados sobre os filtros do cigarro. O efeito foi o mesmo efeito do cigarro mais fraco, um fumar aguado e sem gosto, dava muito enjôo. Tantos que pensei se isso não era uma boa opção: vomitar o cigarro ate não suportá-lo mais. Foi à base para o método seguinte.

Piquei vários cigarros em um copo de água, esperei algumas horas, coei e bebi o “caldo de fumo”. Esse quarto método foi uma tortura. Logo no primeiro gole coloquei tudo pra fora, vomitei sem parar. Só de pensar em ingerir mais um gole já enjoava. Eu havia lido na Internet relatos de pessoas que largaram o cigarro dessa maneira, criando enjôo. Infelizmente não funcionou para mim: após uma hora fiquei com vontade de fumar e não enjoei nem um pouco, fumei naturalmente como antes. Reforcei a idéia de que esses métodos graduais não funcionariam para mim. Pensei que deveria me livrar logo do cigarro e não aos poucos, então partir para o próximo método.

O quinto método consistia em literalmente jogar fora os cigarros, não deixando nenhum ao alcance. Quando decidi, estava dirigindo e simplesmente joguei o cigarro pela janela do carro. Que coisa horrível, sujei a cidade, mas foi por desespero e impulsividade, como se a força do gesto fosse suficiente para me livrar do vício, como se isso criasse uma marca, uma referência no tempo a partir do qual eu não fumaria mais. Jogar o cigarro pela janela do carro significa jogar o vício fora. Fiquei feliz por apenas quatro horas, comecei a sentir falta do fumo. Aquilo foi me consumindo, quando vi estava na padaria comprando um novo maço, pois o isqueiro eu ainda tinha. Passado alguns dias, decidi jogar novamente o cigarro fora, dessa vez acompanhado do isqueiro, em uma lixeira bem distante da minha casa. Nas mesmas 4 horas entrei em crise de abstinência e comprei cigarros e isqueiro. Tentei dessa forma por pelo menos três vezes, nada dava certo. Eu me sentia péssima.

Comecei a ouvir histórias de pessoas que Deus havia livrado do vício, que de um dia para o outro estavam curadas. Eu estava indo a Igreja, era uma mãe dedicada, boa esposa, filha atenciosa, não tinha outros vícios. Para mim, o simples fato de ser uma “boa pessoa” era motivo suficiente para que Deus me ajudasse a largar o cigarro. Eu não precisava pedir a Ele em oração, estava implícito na minha conduta que eu era merecedora de Sua ajuda. Reclamei com Deus porque isso não acontecia comigo, até cheguei a pensar que Ele gostava mais das outras pessoas do que de mim. Deus ama a todos igualmente.

Fui para o sexto método, que consistia nos famosos chicletes de nicotina. A idéia era mascar um deles sempre que tivesse vontade forte de fumar. Comprei dez de uma vez, lembro-me que eram bastante caros. Acreditei no método, achei que dessa vez ia, mas já no quarto chiclete a vontade de fumar era imensa e voltei ao cigarro. Tentei combinar variações de cigarros e chiclete, ora um ora outro, mas durou apenas uma semana. Tornou-se outra tentativa de diminuição gradual sem efeito algum, a não ser me deixar mais frustrada e sem esperanças. Então, resolvi tentar um método que eu havia lido nas revistas e sites da Internet, um tratamento novo e caro, porém, com determinação renovada, investi tempo e dinheiro.

Esse sétimo método era a Laserterapia. O tratamento consistia numa aplicação de laser que estimulava alguns pontos do corpo. Esses pontos são os mesmos usados pela medicina oriental. As sessões exigiam deslocamento até a clínica, no centro da cidade e duravam em média 40 minutos. Eu me sentia fora do meu corpo após cada sessão, saia da clinica como se flutuasse. Eles me deram vitamina C comestível, que era uma delicia, para tomar três por dia durante o tratamento, mas eu comia a caixa toda de 20 unidades, porque adorava, era o meu prêmio por não fumar. Usei a vitamina como se fossem balas.

No início, pensei que o tratamento estava funcionando, porque após a primeira sessão não fumei, no segundo dia fumei só um cigarro à noite e no terceiro dia também, mas no fim do tratamento o efeito de flutuação passou, voltei ao normal, que era fumar. Simplesmente depois de comer vidros de vitamina C, gastar uma bela soma de dinheiro, perder meu tempo indo até a clinica e ficar como abobalhada por dias. Meu chão caiu, parecia que pra mim não tinha mais jeito, era um caso sem solução, pois havia usado um método moderno e teoricamente muito eficiente. Apesar da tristeza, que durou semanas, eu não queria desistir: guerra é guerra e eu iria vencer.

Voltei a tentar uma técnica tradicional, os adesivos de nicotina, o oitavo método. Os adesivos eram para colar na pele e a vontade de fumar iria diminuir gradativamente, pois a nicotina que causa o vício estaria sendo liberada na minha corrente sanguínea. Realmente dizem que o adesivo funciona, mas no meu caso não: eu estava me drogando em dose dupla, no adesivo e no cigarro, que eu fumava normalmente sem parar. A vontade não diminuía nem um pouco, era como se não estivesse usando adesivo algum. Novamente, mais um método sem vitória.

Nesta época, eu freqüentava a Igreja todos os domingos. Deus havia operado maravilhas na minha vida: um casamento ótimo, filhos saudáveis, casa confortável, tudo o que uma pessoa necessita para uma vida digna, mas o vicio eu não vencia. Implorava em oração, me ajoelhava por horas e nada acontecia. Eu queria me batizar, mas como? No vício não podia, imaginava a cena de ser batizada e logo depois sair fumando pela Igreja.

Quando andava na rua, eu tinha vergonha ao encontrar um membro da Igreja e ele me ver fumando. Eu me sentia uma falsa cristã, afinal estava me matando e não salvando vidas, como a palavra de Deus ensina. Se eu não conseguia nem me ajudar que testemunho teria para falar aos outros? Que exemplo eu daria? Até meus filhos estariam condenados pelo meu vicio, eles poderiam achar normal fumar. Todos esses pensamentos me corroíam.

Partir para o nono método, a Auriculoterapia. Eram grãos presos na orelha, que aplicavam pressão em alguns pontos conforme a medicina oriental. Para reforçar, dessa vez pedi auxilio ao meu marido, que trabalhava muito e não conseguia tirar férias há anos. Implorei para ele tirar uma semana e ficar ao meu lado, me ajudando como um xerife que me vigiaria para não fumar. Durante o primeiro dia funcionou, aguentei firme, a companhia dele era o bastante. No segundo dia fugi e fumei escondido, enganando a mim mesma. Passou-se o tratamento, passou-se a semana, ele voltou ao trabalho e eu ao fumo disfarçado.

Inventei que tinha parado de fumar, para todos que conhecia. Só fumava escondida, virei uma clandestina. Depois me lavava e me perfumava, exatamente da mesma forma quando tinha treze anos e tentava esconder o fumo dos meus pais, só que agora com vinte e sete anos. Mentia para mim, para minha família, mas não para Deus.
        
Foi difícil falhar mais uma vez, nada funcionava. Eu queria que algo me fizesse parar de fumar, não queria sentir a abstinência, queria uma mágica qualquer, pois a cada tentativa era muito doloroso, tanto o processo em si quanto o fracasso. Já estava tentando parar de fumar a três anos.

Sucesso!

Refleti muito sobre tudo o que já havia feito para parar de fumar e me senti sem saída. Resolvi deitar no chão e pedir muito a Deus para me livrar desse vício, mas nada eu sentia. Era como se Deus não quisesse me ajudar ou me ouvir. Eu ficava deitada lá orando mas não sentia Sua presença.

Em um ato de fé parti para o décimo método, “o último”. Era noite, eu estava sozinha, as luzes de minha casa apagadas, o céu escuro. Senti a presença do Senhor e que ele me escutava. Apenas com as luzes da cidade a me iluminar, olhei pra esse céu, ajoelhei-me e prometi a Deus, em alto e bom tom, que se eu voltasse a fumar, a partir daquele momento, ele poderia me castigar de uma maneira bem cruel, com um câncer maligno para me matar. Nem que toda abstinência me levasse ao chão e me fizesse lambê-lo de tão louca vontade de fumar, nem assim eu fumaria mais.

Levantei-me, fiquei nervosa com o que havia dito e prometido a Deus e tive medo do castigo divino, pois tenho dois filhos e não queria deixá-los órfãos. Eu realmente acredito no poder da palavra. Olhei para o cigarro, ele estava em cima da mesa, não precisei mais escondê-lo, sabia que não poderia mais cair em tentação. Não precisei mais fugir do cigarro, apenas não pude mais fumar por obediência a Deus.

Tive que encarar as crises de abstinência de frente, pois minha promessa era suficiente. Não precisava de chicletes, balas, lasers, adesivos, gestos desesperados, nada disso era necessário. Deus me bastava, sua companhia constante, na forma da promessa que fiz a Ele. Deus me sustentou em cada momento, me fez forte para superar qualquer crise.

Meu dilema acabou, encontrei em Deus a resposta que precisava. Não quer dizer que não sofri: passei muito mal nos primeiros meses, sentia tremedeira, boca seca, nervosismo, mau humor, mas somente fraquezas do corpo, meu espírito estava liberto, sentia-me curada, Entendia finalmente o testemunho de pessoas que alcançaram em Deus a libertação do vício. Não basta ser uma boa pessoa, mas realmente ter fé e acreditar no poder Dele e como Deus pode fazer milagres em nossas vidas.

Hoje sou batizada e com muito orgulho, não me envergonho de mais nada. Deus rege tudo em minha vida. Não a poder maior que o do nosso Pai. Tudo podemos naquele que nos fortalece. Minha fé e temor em Deus me salvaram!

Após seis anos, sonho com o cigarro e sinto vontade de fumar. É como se houvesse ficado uma cicatriz em mim, que lateja, lembrando que fui fumante e, por um deslize, pode reabrir a qualquer momento. Entretanto, minha fé e o meu temor a Deus é maior que qualquer vício e, como toda cicatriz, é só um marca, que nada pode perante o poder de Deus. Jamais essa ferida há de reabrir.


Depoimentos de fumantes e familiares

 “Meu marido teve três úlceras no estomago provocadas pelo cigarro, infelizmente ele não sobreviveu, apesar de ser um homem jovem. Nossa filha tinha apenas um mês de vida e com o ocorrido nossa família foi destruída. Fiquei desamparada e sem emprego para sustentar a minha filha.”

“Tenho dois filhos, de pais diferentes, sou mãe solteira. Meu pai foi mais que avô para os meus filhos ele representava a figura paterna para eles. O fumo foi um grande vilão em nossas vidas. Primeiro meu pai foi parar em vários hospitais, depois não pode mais andar e fez uso de cadeira de rodas, ainda tinha as hemodiálises. Os médicos o proibiram de fumar, mas o vicio saiu-se vencedor. As crianças ficaram órfãs de avô e pai, perderam sua referencia masculina e eu fiquei sozinha cuidando das crianças.”

“Fui visitar o meu tio- avô, para a minha surpresa a garganta dele estava aberta, com um buraco coberto por um pequeno lenço, o ferimento foi provocado por câncer. Ele fumava há muitos anos. Fiquei chocada, nunca tinha visto ninguém nessas condições nem imaginava ser possível viver assim. Passado algum tempo, meu tio-avô faleceu. Anos mais tarde, meu outro tio-avô, também fumante, teve enfisema pulmonar, não resistiu e logo faleceu. Meus familiares muito sofreram com essas perdas antecipadas, não era tempo deles nos deixarem. O fumo os levou com pressa e a saudade é amarga, até hoje.”

“Minha irmã era casada com um homem que trabalhava como pedreiro o dia todo, à noite ele retornava para casa e a minha irmã o esperava com muita ansiedade. Ela tomava banho, se perfumava e colocava a sua roupa mais bonita. Após o jantar eles assistiam juntos televisão. Na hora de dormir, ele se virava para o lado e simplesmente dormia - há meses nada acontecia. A minha irmã começou a desconfiar, a achar que ele a estava traindo. Foi ficando cada vez mais confusa, não sabia o que fazer para chamar sua atenção. Imaginava lhe dar o troco, traí-lo. Certa época achou que não conseguiria mais viver assim, pensava que ele não a amava mais. Queria um filho, mas como conceber se ele não a procurava? O divorcio parecia ser a solução.O que ela não sabia era da intensa agonia dele, que a evitava por vergonha, pois sofria de impotência sexual; Ele não conseguia contar para ela e também não procurava um medico. O fumo havia comprometido sua circulação sanguínea e causava cansaço crônico. Seu trabalho duro de pedreiro esgotava todas as suas forças. Seu casamento, sua auto estima estavam no chão. O fumo aliado à ignorância destruiu essa família.”

“Sou fumante desde os 15 anos, hoje tenho 41anos, em 2006 tive dois enfartos e fiz uma angioplastia, mesmo assim não parei de fumar, sempre sofrendo conseqüências, semana passada tive outro principio de infarto, e ontem dia tive que ir de novo ao hospital passei muito mal, tomo vários medicamentos, e a tentativa de deixar o cigarro foram muitas mesmo, pelos meus filhos principalmente. Não suporto mais tanto sofrimento e o maior deles é ver meu pequeno nem querer ir a escola pra ficar cuidando de mim. Preciso realmente de ajuda.”

"Sou fumante, e preciso parar de fumar, mas não consigo. Meu pai morreu de câncer no pulmão e eu já sou portadora de enfisema pulmonar tenho 40 anos."

“Comecei a fumar com 12 anos só de brincadeira, não tragava, até que com o passar do tempo comecei a tragar, e dentro de pouco tempo já não passava um dia sem fumar. Foi muito difícil assumir pros meus pais que eu estava fumando, mas também não conseguia largar o cigarro, era algo que me dava prazer. Tive de abandonar o time de futebol, já não conseguia correr, ficava sem ar, e eu só tinha 15 anos.Hoje em dia dei uma diminuída, fumo no máximo meio maço por dia e tenho tentado parar. Estou bastante encorajado e encorajo a você que lê essas simples linhas, a começar uma vida nova aonde seremos dependentes somente de uma vida saudável.."

“Nos últimos meses consegui diminuir o número de cigarros ao dia. Em média 3 a 4.  É que venho sentindo falta de ar, acordo de madrugada e não consigo respirar. Além disso, sinto dores na garganta. Estou com medo. Ainda não marquei otorrino, mas estou com medo. Foram 15 anos fumando e tenho 34 anos...Ficar sem respirar é a pior sensação que existe.”

“Eu fumo há 20 anos e sempre tentava... Parava, voltava a fumar... Mais é tudo questão de fé e decisão. Eu escolhi viver mais para ver os meus filhos crescerem, estou com pneumonia, e com muitas dores no peito e também no corpo devido a muita tosse, entrei em desespero quando em meio a um ataque de falta de ar eu me peguei fumando e chorando, porque estava morrendo e com o cigarro aceso na mão, levei um choque com essa situação, pedi forças a Deus,apaguei o cigarro e decidi que eu não iria me matar mais. Eu decidi que vou parar de fumar!!! Amém!”

“As primeiras 24 horas são as mais difíceis. Se você consegue superar a fissura no primeiro dia já é uma grande vitória: aí você pode vencer o segundo dia e daí por diante. Faça uma prece, uma meditação para ficar calmo durante todo o dia. Fumei durante 30 anos, parei por 3 anos e tive uma recaída estúpida há um ano atrás e voltei a fumar neste período. Estou tentando parar novamente e peço a Deus que ajude-me e a nós todos!” 

“Hoje acordei me sentindo doente sem forças, cansada e sem vontade de fazer nada, foi quando pensei que o maldito cigarro é que me deixa assim. Vou pedir á minha filha para me esconder os cigarros pois ela tem 15 anos e sempre me condenou por eu fumar tenho a certeza que ela vai ser um grande apoio. Tenho 39 anos e fumo desde os 14 anos mas sinto que o tabaco quer dar cabo de mim.”

“Meu esposo foi parar na “UTI”, ele é idoso como eu, e não é a primeira vez que fica internado. Ano passado tivemos o diagnóstico de câncer de pulmão, incrivelmente mesmo diante desta informação, ele não parou de fumar. No mês seguinte foi internado e não sei como, mas ele conseguiu fumar no hospital, escondido das enfermeiras. Fiquei muito triste, ele é o meu companheiro e não gosto de vê-lo nesta situação. Minha filha e os meus netos também estão abalados e imploram a ele para parar de fumar. Infelizmente após muitas internações meu esposo foi levado pelo cigarro e agora não está mais entre nós. Sinto muito á falta dele e gostaria que ele nunca tivesse fumado.”

“Todas as noites antes de dormir , eu penso em como seria se eu conseguisse largar esse vicio que é o cigarro ! Mais nunca tomo uma providência. Comecei a fumar com 15 anos (o maior erro da minha vida ) e hoje aos 20 já não consigo mais largar ! estou cansada de todos me pedindo para parar de fumar , e do cheiro que essa droga deixa na gente ! amanha eu pretendo ir até a farmácia e comprar um FUMASIL , espero que me ajude , pois eu quero muito parar de fumar , estou estragando a minha saúde e sei que ainda sou nova e posso mudar essa situação.”

        

         “Tenho 53 anos, sou mãe de cinco filhos e avó de quatro netos, minha família é tudo para mim, vivo para eles. Infelizmente fumo desde criança e sinto o peso de todos esses anos fumando. Por dentro sei que estou podre, pois sinto todas as dores possíveis de se sentir, ainda tem a minha magreza, falta de fome e uma tosse terrível que não me deixa. O meu pigarro é tão forte que tenho nojo cada vez que escarro.Minhas filhas me pedem para parar com o fumo, eu gostaria muito, mas não consigo. Ultimamente tenho sentido vergonha da minha fraqueza. Fui ao médico e após exames tenho o diagnostico de enfisema pulmonar, sei que é uma doença grave, estou com o pé na cova, mas mesmo assim não consigo parar. Minhas netas precisam de mim, cuido delas todos os dias para as minhas filhas irem trabalhar. Ainda sou jovem e temo não viver mais para continuar ajudando o meus familiares.”

         “Fumo há 23 anos quase 2 maços por dia. Achava que seria impossível ficar algumas horas sem o cigarro, pois só de pensar me causava muito medo.Estou utilizando adesivos de nicotina que para a minha grande surpresa diminuiu muito a minha síndrome de abstinência. Recomendo a todos utilizarem este método, pois não tenho ficado desesperado. A hora mais crítica do dia é ao acordar, pois sempre tinha o hábito de tomar um café para acender um cigarro.A gente acha que pelo hábito e vício de fumar, nossa vida não terá mais graça sem o cigarro (na mesa de bar, viagens, festas etc.), porém conforme os dias vão passando, vamos esquecendo e não precisamos fumar para termos prazer no dia a dia. Estou conseguindo parar


“Após 30 anos viciado sempre achei que tentar parar de fumar deveria ser muito penoso. Por isso, antes de parar, fui diminuindo os teores. Passei para o Free Light e um mês depois para o Free One, após dois meses decidi parar. Substituí o cigarro por pastilhas de nicotina de 4mg, ou seja 4 vez mais fortes do que o cigarro que fumava. Não senti praticamente nenhuma síndrome de abstinência nos primeiros dias. Porém, uns 30 dias depois a coisa ficou mais difícil, a vontade vinha, mas passava em 2 ou 3 minutos,com ajuda do chiclete. No início mascava uns 15 chicletes por dia, o que saía bem caro, depois diminui para uns 4 ou 5 chicletes, após 3 meses, o desejo de fumar simplesmente sumiu. Mesmo assim passei para os chicletes de 2 mg até o sétimo mês. Eles eram menos danosos do que o cigarro só tem o elemento viciante, a nicotina. Sempre me mantive firme na determinação de nunca fumar aquele "unicozinho", sabendo que a vontade vem e passa em alguns minutos. Hoje, nem vem mais. Mas eu me vigio. “
   

“Desculpas” dos fumantes para continuar fumando


“O cigarro emagrece, se deixá-lo ficarei gorda.”Existem muitas outras formas de emagrecer como dietas e exercícios, alem de serem altamente saudáveis para o organismo. O cigarro emagrece porque deixa o fumante doente.


“Sou muito ansioso, quem irá me socorrer nas horas de stress?” O ato de fumar é um exercício de respiração, a sensação de expandir os pulmões e expelir o ar lentamente nos traz relaxamento, o mesmo efeito poderia ser alcançado com a ioga, sendo esta muito saudável. Existem medicamentos muitos eficazes para tratar da ansiedade como por exemplo os ansiolíticos, receitados apenas por médicos, como também a terapia feita por psicólogos.

“Ele é o meu melhor amigo, me faz companhia nos momentos mais difíceis.”
Verdadeiros amigos, não matam, não destroem, não causam doenças, não viciam... Um objeto não é capaz de fazer companhia a ninguém, ser humano precisa da companhia de outro ser humano, pois existe uma troca de relação, o que não ocorre com o cigarro por ser um objeto inanimado. Na verdade o cigarro afasta o fumante dos outros seres humanos, por causa do odor e da fumaça, aprisionando-o ao seu lado e criando ilusões em sua mente que esta lhe fazendo companhia.
  
“O ato de fumar me dá prazer, não quero me privar de fazer algo que eu gosto”
Que prazer é esse que tem hora para acabar?O fumante vive uma eterna crise de abstinência, fica nervoso e ansioso a espera de outro cigarro para fumar, o falso prazer só dura cinco minutos enquanto o cigarro esta sendo fumado, o restante do tempo é um tormento. Além disso existem inúmeras outras formas de obter prazer, como se alimentar, dançar,namorar, ver um filme e nenhuma delas mata.

“Meu intestino funciona bem melhor quando eu fumo”O intestino pode funcionar perfeitamente, se a pessoa ingerir uma maior quantidade de fibras na sua alimentação alem disso existem lactobacilos, ameixas, tamarindos, ervas, remédios e exercícios que auxiliam no funcionamento dele.Uma fumante doente com câncer no pulmão não pode ir ao banheiro sem o auxilio de alguém, imagine se o intestino dessa pessoa vai funcionar direito?

“Eu me sinto em paz cada vez que dou uma tragada”O fumante vive se aborrecendo com as descriminações que sofre dos não fumantes e com as proibições de fumar em vários locais. Será que ele vê a paz quando esta do lado de fora de um shopping espremido num buraco que reservaram para os fumantes?Eles não podem viver em paz se existe uma guerra declarada do governo e dos não fumantes contra os fumantes.
  
“Fico muito relaxada quando fumo”
Um SPA seria mais adequado e também benéfico, como também uma boa massagem feita por alguém especial, um escalda pés, uma xícara de chá, musica com sons de cachoeira e passarinhos...Existem muitas formas de relaxar e ser saudável. O cigarro não relaxa, ele endurece deixando rígido o pulmão do fumante,dificultando a sua respiração.

“Quando fumo me sinto estilosa e atraente”
Todo fumante devia ver o filme “Atração Fatal”, pois é isso que ocorre entre ele e o cigarro. Que estilo é esse que se baseia na autodestruição?O não-fumante ao ver um fumante esbanjando estilo, certamente pensará em como ele tem coragem de inalar tantas substâncias tóxicas e ainda ficar poluindo o ambiente, o não-fumante pensará em tudo, menos no poder falso de atração que o fumante “acha” que tem, sem falar no bafo terrível do fumante, que ao ser chamado para uma conversa, rapidamente afastará o possível pretendente com o seu hálito fatal.

“A nicotina me deixa mais excitada, atenta e com o raciocínio mais rápido”
 Umas xícaras de café, mate ou guaraná fariam o mesmo efeito e trariam muitos outros benefícios para a saúde, ao invés,  da nicotina que é altamente cancerígena.  Quanto ao raciocínio rápido, os fumantes poderiam usá-lo para entender melhor porque realmente fumam e perceber que devem parar logo de fumar.

“Ao segurar o cigarro entre os dedos me sinto sensual, poderosa e elegante”
As toxinas do cigarro acabam com a pele, com o cabelo e o corpo dos fumantes, que sem fôlego para respirar, geralmente se tornam sedentários. Como uma pessoa com essas descrições pode se sentir sensual? E se ao dar uma tragada num cigarro aparece um monte de rugas ao redor de sua boca? O fumante elegante poderá usar um lindo roupão quando for internado num hospital por insuficiência respiratória.

“Eu não vou fumar para sempre, um dia paro de fumar”
O fumante vai parar de fumar, quando o cigarro parar com ele primeiro, pois o fumante não domina o seu corpo e nem as suas vontades, ele é totalmente dominado pelo cigarro, acha que não vai agüentar ficar sem ele, inconscientemente prefere ir para o caixão junto com o habito de fumar. O fumante se ilude se acredita que um dia a vontade de fumar vai passar e ele deixará o vício, isso é quase impossível, pois as toxinas trabalham muito para evitar isso e tornar esta decisão cada vez mais difícil.

“Não sou viciado, fumo dois cigarros por dia e só quando eu quero”
Basta fumar com regularidade que a pessoa se torna fumante, não importa o quanto se fuma e qual a periodicidade. Se este fumante tentar deixar o vício sentirá crise de abstinência da mesma forma que os outros fumantes, ele pensa que domina o cigarro, mas é ele quem é dominado pelo vício.

“O fumo não faz mal a minha saúde”
E a tosse cheia de pigarro?As mãos e os dentes de coloração amareladas?As crises de gastrites? O mau hálito?A magreza excessiva?E o rosto envelhecido? Tudo isso parece fazer parte de uma pessoa saudável? Com certeza o fumante se engana ao tentar parecer bem, quando na verdade está caminhando a passos largos para a cova.

“O cigarro não faz tão mal assim, eles exageram”
Seria bom se o cigarro fosse feito de vitaminas e sais minerais, mas infelizmente sua composição é de toxinas cancerígenas.

“Largo o cigarro quando eu quiser”
Porque o fumante vive dizendo isso e nunca abandona o cigarro? Virou uma frase de “efeito”, que não tem sentido algum e que continua aprisionando o fumante ao seu vício lhe criando uma ilusão de que ele tem o poder de decidir quando quer parar, mas na verdade é o cigarro que esta decidido a não deixá-lo, como num casamento, “unidos até que a morte nos separe”.


Capítulo

2

Os Males do Fumo

Tristes estatísticas

Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que um terço da população adulta no mundo - 1 bilhão e 200 milhões de pessoas - são fumantes, com dois milhões de mortes anuais. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 32 milhões de pessoas se declararam fumantes, o equivalente 16% da população brasileira do ano da pesquisa. Estima-se que 200 mil pessoas morrem por ano no país devido ao tabagismo – o terrível número de 22 pessoas por hora.

O fumo e a nicotina

O cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas. Ele atua no nosso organismo de forma semelhante à cocaína, o álcool e a morfina, pois possui diversos compostos que causam dependência, entre eles o formol e a nicotina. O vício é tão forte que de 80% dos fumantes que desejam parar de fumar, apenas 3% conseguem fazê-lo por si mesmos.

A nicotina é a substância tóxica do fumo que mais causa dependência psíquica e física, provocando sensações desconfortáveis na abstinência. É um alcalóide neurotóxico e cancerígeno que, após a inalação da fumaça, é rapidamente absorvido pelos pulmões, entra na circulação sanguínea e chega ao cérebro, em um intervalo de seis a dez segundos, liberando endorfinas, que dão prazer e bem estar e também adrenalina, que causa euforia e excitação. O efeito é inicialmente estimulante e, após algumas tragadas, tranqüilizante, bloqueador de stress. Porém, o corpo a metaboliza muito depressa, provocando os sintomas de abstinência, levando-se a fumar novamente para aliviar esses sintomas.

A nicotina altera o funcionamento do nosso organismo, como aceleração da freqüência cardíaca, aumento da pressão arterial, respiração rápida e superficial. Em doses excessivas, é tóxica, provocando náuseas, dor de cabeça, vômitos, convulsão, paralisia e até a morte. É utilizada como inseticida na agricultura e vermífugo na pecuária

A saúde dos fumantes

Os fumantes adoecem com uma freqüência duas vezes maior que os não fumantes. Têm menor resistência física, menos fôlego e pior desempenho nos esportes e na vida sexual. Além disso, os fumantes envelhecem mais rapidamente e apresentam aspectos físicos menos atraentes, pois ficam com dentes amarelados, peles enrugadas e impregnadas pelo odor do fumo.

Diversos órgãos e sistemas são comprometidos, ficando nossos organismos sujeitos a muitas doenças. As principais manifestações do fumo no nosso corpo são:

Pulmão: o fumante tem 20 a 30 vezes mais chances de ter câncer de pulmão. A capacidade respiratória é diminuída e há maiores chances de contrair doenças respiratórias, como bronquites e enfisemas.

Coração: o fumo aumenta a pressão arterial, diminui a capacidade respiratória e aumenta a coagulação sanguínea. Há maiores chances de ocorrer doenças cardiovasculares, como derrames e enfartos.

Circulação Sanguínea: o fumo é extremamente prejudicial à circulação sanguínea, causando aneurismas, tromboses, varizes e até mesmo necrose, um processo que afeta as extremidades do corpo, podendo levar à amputação de membros.

Sistema reprodutor: o fumo causa problemas vasculares que aumentam as chances de impotência nos homens. Entre as mulheres fumantes, aumentam-se as chances de menopausa precoce, infertilidade e problemas com a menstruação.

Estômago: a nicotina aumenta a acidez do estômago e as chances de ocorrer gastrites e úlceras.

Mamas: as mulheres que fumam têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama que as não fumantes.

Boca: O fumo causa mau hálito, dentes amarelados e aumenta a incidência de gengivite. Fumar aumenta em até 15 vezes a chance desenvolver câncer de boca.

Mãos: O fumo mancha os dedos e as unhas com cores de tons amarelados.

Pele: Envelhecimento precoce da pele e muitas rugas.

Garganta: O fumo é geralmente acompanhado de pigarro e aumenta o risco de desenvolver o câncer de garganta.

Diabetes: os diabéticos que fumam correm maior risco de ter graves complicações renais e retinopatia (problemas nos olhos) de evoluções mais rápidas.

Gravidez: os recém-nascidos de mães fumantes correm 63% mais riscos de morte do que os bebês de mães não fumantes. A gestante fumante corre maior risco de aborto, possui chances superiores de ter filhos com baixo peso, menor tamanho e defeitos congênitos. Os filhos de mães fumantes adoecem duas vezes mais do que os filhos de mães não fumantes.

Audição: os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.


Um Pulmão de não- fumante:

  • A cor do tecido é rosada
  • Os pequenos sacos aéreos trabalham normalmente
  • Elástico

O Pulmão de um Fumante

·         A cor do tecido se torna escura
·         Os pequenos sacos aéreos não conseguem
trabalhar normalmente, porque eles explodiram ou inflaram
  • Rígido

Fumante o escravo da “Ansiedade”

A maioria dos fumantes sofre intensamente de ansiedade, que é um sentimento de apreensão desagradável, acompanhado de sensações físicas como vazio, pressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, falta de ar e outros sintomas.  Os fumantes têm mais probabilidades de sofrerem de ataques de pânico e de distúrbio de ansiedade generalizada, alem de agorafobia, medo de espaços abertos que incapacita algumas pessoas de saírem de casa.

A falta do cigarro leva o fumante a sofrer de ansiedade, tudo começa quando os neurônios são informados da falta de nicotina, então eles bombardeiam o corpo do fumante fazendo-o perder a sua tranqüilidade, deixando-o nervoso e sem concentração, a fim de levá-lo a fumar novamente. Essas crises ocorrem varias vezes ao dia.

Altas concentrações de nicotina no organismo, também produzem efeitos psicológicos característicos da ansiedade, como aumento da freqüência cardíaca, da pressão arterial, palidez, resfriamento das extremidades e sudorese.

O fumante sofre de ansiedade porque sente a falta do cigarro ou porque fumou demais, ou seja, o fumante sofre o tempo todo. E tudo isso motivado pelo fato dele achar que se fumar vai relaxar, quando na verdade fica o tempo todo nervoso.

O fumante que deseja deixar o cigarro deve estar ciente que vai ser bombardeado pela ansiedade, que o seu corpo tentará persuadi-lo de todas as formas a dar-lhe nicotina. Essas crises acontecem apenas por um período curto de tempo, as sensações de desconforto vão passando, a ansiedade vai diminuindo até chegar a um nível normal de qualquer ser humano não-fumante. As vitórias serão: a melhora da saúde e deixar de ser tão ansioso. Vale à pena!

As crises de abstinência

O fumo é tão ruim que, já não bastasse todos os males provocados por ele, o processo de cura é também sofrido, marcado por crises de abstinência.

O fumante é a pessoa que chegou a um estado de dependência, caracterizado pelo vício, atividade repetitiva de fumar, independentemente da quantidade ou periodicidade de fumo. É fumante tanto quem fuma vinte cigarros por dia quanto quem fuma um cigarro a cada dois dias. O que importa é a dependência física e química das sustâncias comuns no fumo, principalmente da nicotina.

Justamente por causa dessa dependência, qualquer fumante passa por crises de abstinência, de menor ou maior intensidade, dependendo do tempo da abstinência. Entre um cigarro e outro, já ocorre uma pequena crise, fato esse que assusta muito os fumantes: se em tão pouco tempo sem fumo já acontece crise de abstinência, o que acontecerá ao se tentar parar de fumar? Muitos acreditam que jamais conseguirão. Esse tipo de pensamento literalmente “acorrenta” os fumantes ao vício.

A lista de sintomas de uma crise de abstinência é bastante extensa, destacando-se: irritação, ansiedade, tremores, fome, insônia, sonolência, dificuldade de concentração, agressividade, nervosismo, dores de cabeça, tonturas, dormência nos braços e pernas, vontade de chorar, sensação boca seca e salivação excessiva.

As crises mais intensas ocorrem quando o fumante decide parar de fumar. A falta das substancias tóxicas no organismo causam muito desconforto, levando-o muitas vezes a retornar ao vicio por não conseguir atravessar essas fases ruins.

Os primeiros dias sem o fumo são os piores, mas a freqüência das crises e a intensidade dos sintomas começam a diminuir dia a dia. Após semanas, a vontade de fumar continua, mas passa cada vez mais rapidamente. Entre seis meses a um ano, o fumante começa a se ver livre dos sintomas da abstinência, mas nem por isso pode relaxar: o fumo é um vício traiçoeiro, crônico e muitas vezes reincidente.

Os fumantes passivos

Muitos fumantes não respeitam o espaço de terceiros, pois devido à dependência do fumo são cegos às necessidades do próximo, só querem satisfazer seu desejo imediato de fumar, não importando que no mesmo espaço físico convivam pessoas não fumantes e animais.

Fumantes passivos são todos aqueles que não possuem o habito de fumar, mas convivem com fumantes, por motivos circunstanciais – família, amor, amizade, trabalho -, inalando as fumaças que contêm as mesmas substâncias do fumo, o que aumenta o risco de contração de diversas doenças.

Nos adultos, os principais males são irritação nos olhos, na garganta, náusea, dor de cabeça, espirros, congestão nasal, rinite, tosse, problemas respiratórios, aumento da taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares, câncer de pulmão, câncer do colo do útero, câncer de boca, de garganta, de laringe, de esôfago, de bexiga, câncer de rim, de pâncreas, câncer no cérebro, na tireóide e de mama.

As crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de apresentarem doenças infecciosas do trato respiratório, otite média, asma, doenças cardiovasculares, distúrbios de comportamento e distúrbios do desenvolvimento neurológico, assim como câncer, principalmente do pulmão. As crianças são mais suscetíveis à toxicidade da fumaça do cigarro por serem imaturos em sua constituição. Filhos de fumantes parecem ter dificuldade de aprendizado, atraso no desenvolvimento da linguagem e mais problemas de comportamento, como hiperatividade, distúrbios de conduta e desatenção. Crianças que são fumantes passivas têm mais chances de tornarem-se fumantes no futuro.

O fumo como ladrão de tempo

Há pouco tempo, o ato de fumar não exigia que se abrisse mão de realizar atividades rotineiras enquanto se fumava. As tarefas eram conduzidas simultaneamente, sem que o fumante se ausentasse do local das atividades. Quem estivesse ao seu lado que suportasse a fumaça, pois fumar era considerado por muitos uma forma de inclusão social. Era moda.

Depois de muitos estudos comprovou-se diversos males que o fumo causa, não somente para o fumante ativo, mas também para quem habita o mesmo espaço físico - o fumante passivo. As pessoas passam a não mais tolerar este tipo de comportamento e as leis contra o fumo tornam-se mais rígidas, obrigando o fumante de hoje a dirigir-se a locais apropriados, os famosos fumódromos, locais esses cada vez mais restritos e distantes dos postos de trabalho ou lazer. Fumar passa a ser um ato menos aceito, quase socialmente intolerável.

Em função da atividade de fumar e desse isolamento forçado, os fumantes estão desperdiçando um tempo precioso de vida. Considerando uma média de 10 minutos por cigarro, 20 cigarros ao dia, sete dias por semana, chega-se a um total de 24 horas, ou seja, um dia inteiro na semana gasto somente na atividade de fumar – sem contar o tempo de deslocamento para locais onde seja admitido o fumo. Por dia, são mais de 3 horas preso ao ato de fumar, tempo de sobra para se dedicar a atividades mais saudáveis, como ginástica, esportes, desenvolvimento pessoal, caridade, família e tudo mais que faz um ser humano feliz.
Além desse tempo gasto, que poderia ser dedicado a outras atividades, estudos feitos na Inglaterra comprovam que um fumante perde 11 minutos de vida a cada cigarro, morrendo em média seis anos antes do que os não fumantes de mesmas características. O fumo é um ladrão de tempo em vida e de tempo de vida.
No mundo moderno, uma das maiores e unânimes reclamações é a falta de tempo. Os fumantes reclamam que não têm tempo para nada, mas para o vício sempre arrumam algum. É uma questão de prioridades, a dependência faz com que o fumo seja prioritário em suas vidas, apesar de roubar um bem extremamente precioso, que não se resgata de forma alguma: o tempo.

Fumar, um vício caro

Um maço de cigarros hoje está entre R$3,00 e R$4,50. Assim, um consumo de apenas um maço por dia equivale a um gasto mensal de 18% a 27% do salário-mínimo. Comparado com o preço da cesta básica do governo, este percentual alcança de 38% a 57%, um custo absurdo para a população de baixa renda.

Uma mulher fumava desde a adolescência. Por muitos anos ela acumulou maus tratos ao corpo. Sua saúde não era das melhores: tinha um pigarro terrível, sentia cansaço crônico, desanimo e muitos outros sintomas. Entretanto, isso não era considerado por ela seu maior problema, mas sim como comprar cigarros, pois não possuía muitos recursos.

Um dia esta mulher despertou muito mal, com falta de ar e dores no peito. Seus filhos a levaram a um hospital, mas como não tinha plano de saúde eles foram a um hospital público. Muito ela sofreu, fila imensa para ser atendida, fila para exames. Enfim descobriu ter um enfisema pulmonar, doença gravíssima muitas vezes provocada pelo fumo. Ela ficou internada no hospital por dias e deveria fazer um tratamento caro, que incluía fisioterapia. Nada disso cabia no seu bolso e nem no da sua família. Como não conseguiu se tratar devidamente, em pouco tempo veio a falecer.

O triste nessa história real é que há, hoje, no nosso país, planos de saúde bem acessíveis, a partir de 30 maços ao mês. Fumar é mais caro que garantir uma alimentação básica e cobertura mínima de saúde. Infelizmente muitas pessoas investem mal seus rendimentos, desperdiçando dinheiro com esse hábito maléfico.